SOBRE AS CORPORIFICAÇÕES ATUACIONAIS NO PRIMEIRO FILME GAY DO BRASIL
Resumo
Este artigo analisa o constructo da imagem atoral de intérpretes que operam no provimento de concretude imagética no campo cinemático manifestando corporificações atuacionais (o aspecto da atuação em relação ao corpo do ator) masculinas não hegemônicas, de modo a rastrear as possíveis reminiscências compositivas dessas obragens na história da arte. Tomo por objeto de análise uma imagem icônica do filme O menino e o vento (1967) de Carlos Hugo Christensen, em que os atores Ênio Gonçalves e Luiz Fernando Ianelli figuram abraçados intimamente, tal imagem representa o clímax fílmico, chegando a ser mostrada na capa do longa-metragem. Assim, faço uso da metodologia de cruzamento de imagens de Etienne Samain, em diálogo com operadores teóricos de gênero, em que analiso duas imagens homoafetivas da Antiguidade; os resultados aventam corporificações símiles às do filme.
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