TRAÇOS BRECHTIANOS EM ANTÍGONA (1992) DE STRAUB/HUILLET
Resumo
Este trabalho tem entre seus objetivos refletir sobre o filme Antígona (1992) de Jean-Marie Straub e Daniel Huillet, a partir de possíveis afinidades com Teatro Épico de Bertold Brecht. O cinema da dupla de diretores é reconhecido pelo rigor estético e pela relação com a dramaturgia de Brecht: em Antígona, por exemplo é latente o estilo brechtiano de atuação. Porém, existiria, para além da atuação e do texto, técnicas especificas da linguagem cinematográfica que intensificariam o efeito de estranhamento no filme? Norteado pela análise fílmica tal como em Manuela Penafria, foram levantadas as técnicas cinematográficas que foram usadas pelos diretores no longa-metragem. Essas técnicas por sua vez serão avaliadas, a partir de textos teóricos de Bertold Brecht e outros pensadores, quanto a construção do efeito de estranhamento. A pesquisa, na qual essa fala se insere, tem como finalidade contribuir para o debate sobre os atravessamentos entre teatro e cinema e, principalmente, sobre como o cinema pode se inspirar no Teatro Épico a fim de intensificar uma postura crítica por parte da plateia.Downloads
Publicado
2022-12-21
Edição
Seção
ARTIGOS
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