ANTROPOMORFISMO MUSICAL: A UTOPIA ANIMISTA NO CANTO E NA DANÇA DE ANIMAIS, PLANTAS E OBJETOS COTIDIANOS NA PRODUÇÃO DOS ESTÚDIOS DISNEY
Resumo
Dez anos depois do primeiro longa-metragem considerado sonoro, O cantor de jazz (The jazz singer, EUA, 1927), de Alan Crosland, outra produção pioneira marcou a história da animação musical. Branca de Neve e os 7 anões (Snow White and the seven dwarfs, EUA, 1937), dos estúdios Disney. Assinado por uma equipe supervisionada por David Hand e formada por mais cinco diretores de sequências, o filme tornou-se o primeiro longa-metragem sonoro de animação em Hollywood. Ele dava início a um formato de sucesso, enquanto coroava uma série de curtas-metragens da série Silly Symphony (1929-1939), com que a empresa estabelecera seu nome e personagens como o camundongo Mickey no imaginário popular. Sem a imagem – nem a voz – de astros e estrelas conhecidos do cinema, maior atração dos musicais com atores reais, o gênero mantinha a sincronia de movimento e som, mas se distanciava de qualquer realismo visual. A aparição de animais e até objetos antropomórficos falando, cantando e dançando nessas produções surpreende pela liberdade e a criatividade expressiva. O objetivo deste artigo é apresentar um retrospecto histórico e teórico desta característica particular nos musicais de animaçãoDownloads
Publicado
2018-01-08
Edição
Seção
Dossiê "90 Anos do Filme Musical"
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).