BLADE RUNNER E A QUESTÃO ÉTICA DA IDENTIDADE
Resumo
O filme Blade Runner (1982), dirigido por Ridley Scott, oferece uma rica oportunidade de reflexão filosófica sobre os limites da condição humana em um mundo tecnocientífico. Este artigo propõe uma análise ética e existencial do filme, articulando cinco eixos: a dimensão pessoal do ser humano; os limites no reconhecimento da identidade pessoal; a moralidade diante da morte do criador; o tempo, o amor e a morte; e a vida pessoal como narração. A partir do diálogo com pensadores como Paul Ricoeur, Friedrich Nietzsche, Immanuel Kant, Michel Foucault, Jean-Paul Sartre e Hegel, o estudo evidencia como o filme questiona as fronteiras entre o humano e o artificial. A análise aponta que a humanidade não reside em elementos biológicos, mas na capacidade de agir, narrar e reconhecer o outro como sujeito ético. Nesse sentido, Blade Runner revela-se uma obra filosófica que desafia as noções tradicionais de identidade e moralidade, reafirmando o papel da ética como critério último de reconhecimento da pessoa.
Palavras-chave: Ética; Identidade pessoal; Filosofia contemporânea; Reconhecimento; Blade Runner.
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