CRÔNICAS DE UMA MORTE ANUNCIADA
SOBRE O CINEMA E SUA INSISTÊNCIA EM NÃO MORRER
Resumo
O presente artigo aborda a resiliência do cinema frente às crises que ameaçaram sua existência, desde sua criação na Belle Époque até os desafios contemporâneos, como o streaming. Apesar de sua notável capacidade de adaptação tecnológica e cultural, é, sobretudo nos dias atuais, um produto de massas, para mercantilização, o que resulta em franquias repetitivas e produções despersonalizadas e massificadas. Além disso, considera-se também um fator de elitização das salas de cinema, bem como o impacto da lógica mercadológica na experiência artística. Dessa forma, paradoxalmente, apesar de seu histórico de reinvenção, a sobrevivência do cinema exige um retorno às suas raízes criativas e reflexivas, superando o apelo pelo consumo imediato.
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2025-10-25
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NOTAS E COMUNICAÇÕES
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