CONSIDERAÇÕES ENTRE ARTE, CIÊNCIA E FILOSOFIA
O CINEMA E A HIPÓTESE DO CONTINUUM
Resumo
No presente artigo, a hipótese do continuum de Georg Cantor é o fio condutor para a reflexão sobre como algumas inquietudes da ciência e da filosofia estão agenciadas no cinema. A teoria dos conjuntos infinitos com diferentes cardinalidades oferece um modelo para análise de potencialidades do cinema, as quais são inexpressáveis através da linguagem, e dele recebe um olhar não analítico sobre paradoxo intrínseco à hipótese do continuum. Para explorar o potencial desta relação, recorre-se, dentre outros, ao conceito bergsoniano de duração, pois a questão central reside no preenchimento do vão entre dois pontos de uma reta, entre dois fotogramas, mas também entre dois instantes recortados do fluxo do tempo.
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2025-09-04
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ARTIGOS
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