IMAGENS DECOLONIAIS DO CINEMA BRASILEIRO CONTEMPORÂNEO
Resumo
RESUMO
Este artigo objetiva relacionar o pensamento sobre decolonialidade, do pensador Walter Mignolo, às imagens cinematográficas do cinema brasileiro contemporâneo, à análise do longa-metragem Bacurau (2019), de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles. Para tanto, como abordagem de pesquisa, as narrativas imagéticas do filme serão analisadas (interpretadas), a partir da proposta de imagem-cinema de Deleuze, cuja compreensão de imagem-movimento (cinema clássico) e imagem-tempo (cinema moderno), avaliza na imagem cinematográfica: narrativa e estética da imagem, uma semiótica de sentidos, que pode gerar na espectatorialidade, pelos signos-sentidos, afetos, sensações, representação. A modernidade Ocidental, segundo Mignolo, foi desenvolvida de forma inseparável dos processos de colonização e dominação, que impuseram epistemologias, valores e hierarquias sobre o Novo Mundo. Os resultados de pesquisa demonstram que as imagens do cinema brasileiro contemporâneo, em Bacurau, no sertão brasileiro, se impõem como arte de resistência decolonial, em uma poética imagética que reafirma identidade, ancestralidade e narrativas local-globais.
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