A PSICOLOGIA COMO RECURSO FICCIONAL: UMA PROPOSTA DE INTERPRETAÇÃO PARA "TUDO BEM" (ARNALDO JABOR, 1978)

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Resumo

Este artigo tem como objetivo principal propor um caminho teórico-metodológico, com base na interconexão entre Psicologia/História/Ficção, para interpretação indutiva de Tudo Bem (Arnaldo Jabor, 1978) – trama: Juarez Ramos Barata vive um conflito existencial, figurado pelos seus fantasmas (o Integralista, o Industrial e o Poeta), que impactam sua maneira de se relacionar com situações de seu cotidiano (vida conjugal, reforma no apartamento e recepção de seu “genro” multinacional) -. Para isso, realizou-se: 1) debate teórico sobre a interface entre Psicologia, História e Ficção; 2) aproximação entre o filme e as reflexões do psicoterapeuta Wilhelm Reich; 3) interpretação reichiana dos tropos que representam a psicologia na obra (a relação entre os fantasmas de Juarez). Concluiu-se: é necessário, para evitar deduções teóricas frente à estética, problematizar a estrutura dos recursos ficcionais da linguagem, articulando, de forma crítica e harmônica, onde a ferramenta construída irá atuar; no caso desta proposta, na dimensão tropológica do filme.

Palavras-chave: Tudo Bem (Arnaldo Jabor, 1978), Psicologia, História/Ficção.

Biografia do Autor

Gabriel Marques Fernandes, Programa de Pós-Graduação em História do Instituto de História da Universidade Federal de Uberlândia (PPGHI/INHIS/UFU)

Mestrando em História Social no Programa de Pós-Graduação em História (PPGHI) do Instituto de História (INHIS) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) - Bacharel e Licenciado em História pela mesma instituição (2019) -, compõe a linha 'Linguagens, Estética e Hermenêutica'. Integra, como discente, o Núcleo de Estudos em História Social da Arte e da Cultura (NEHAC) e o GT Nacional de História Cultural da Associação Nacional de História (ANPUH).

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Publicado

2022-04-17