JEAN BAUDRILLARD E JACK MORGAN: A SEDUÇÃO, O HORROR, E AS (DE)FORMAÇÕES IDENTITÁRIAS NOS NÚMEROS MUSICAIS ALMODOVARIANOS. UMA ANÁLISE DE “PELO AMOR DE AMAR”, NO FILME “A PELE QUE HABITO” (2011)

Autores

  • Roberto Gustavo Reiniger Neto Universidade Anhembi Morumbi

Resumo

Este artigo tem por objetivo pontuar a encenação do número musical “Pelo Amor de Amar”, no filme “A Pele Que Habito” (La Piel Que Habito, 2011), de Pedro Almodóvar, enquanto um elemento narrativo que atua de forma direta no desenvolvimento de sua trama. Este número musical formata um discurso através da interação das identidades que o executam, e dialogam entre si, de forma assertiva, na construção e imposição das personagens, enquanto sujeitos, deste filme, deixando-as em um estado constante de revelações e (de)formações de valores. Este estado é latente e incontrolável, sua imposição é uma busca constante, que se constrói a qualquer custo, mesmo que seja necessário ir da sedução ao horror com o próximo. Trata-se de um jogo cênico de relações interpessoais, um intercâmbio de informações, que será analisado aqui, através de possíveis relações entre os conceitos teóricos desenvolvidos por Jean Baudrillard e Jack Morgan.

Biografia do Autor

Roberto Gustavo Reiniger Neto, Universidade Anhembi Morumbi

Bacharel em Realização Audiovisual pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR);

Mestre e Doutorando em Comunicação Audiovisual pela Universidade Anhembi Morumbi (UAM);

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Publicado

2018-01-08

Edição

Seção

Dossiê "90 Anos do Filme Musical"