A INFLUÊNCIA DO MELODRAMA POP NA TRILOGIA HISTÓRICA DE QUENTIN TARANTINO: “BASTARDOS INGLÓRIOS” (2009), “DJANGO LIVRE” (2012) E “OS OITO ODIADOS” (2015)

Autores

  • Carolina de Oliveira Silva Universidade Anhembi Morumbi

Resumo

Este artigo discute os três últimos filmes de Quentin Tarantino sobre a perspectiva da recuperação histórica autoral: "Bastardos Inglórios" (Inlgourious Basterds, 2009), "Django Livre" (Django Unchained, 2012) e "Os Oito Odiados" (The Hateful Eight, 2015) têm como pano de fundo para as suas tramas a II Guerra Mundial e a Guerra Civil Americana. A temática da vingança retoma algumas das premissas clássicas do melodrama, ainda que ligeiramente modificadas: a luta entre o bem e o mal, o amor e o ódio, a família e a moralidade – encabeçadas principalmente pelas personagens femininas. A partir das relações entre o melodrama clássico, o melodrama romântico e a hibridação característica do cineasta norte-americano, pretende-se desenvolver uma análise que estabeleça elementos melodramáticos nos filmes que obedecem a uma lógica moral do universo criminoso criado por Tarantino, ainda que não possamos classificá-los como filmes do gênero melodramático.

Biografia do Autor

Carolina de Oliveira Silva, Universidade Anhembi Morumbi

Carolina de Oliveira Silva é mestranda do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Anhembi Morumbi desde agosto de 2015, sob a orientação do Prof. Dr. Rogério Ferraraz com a pesquisa "A representação feminina na obra de Quentin Tarantino: as provocações do cinema exploitation". Bacharel em Comunicação Social - Rádio e TV pela UAM, Pós-Graduanda do Curso de História da Arte - Teoria e Crítica pela Universidade Paulista de Artes e membro do Grupo de Estudos de Cultura Pop da UAM. Fotógrafa e Editora de Vídeo, possui experiência como estagiária nas áreas de Jornalismo, Produção Infantil e Departamento de Artes na Fundação Padre Anchieta. Atualmente, trabalha com edição e finalização de vídeos e já realizou estágio docente na disciplina de "Linguagem Audiovisual" sob a supervisão do Prof. Dr. Rogério Ferraraz.

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Publicado

2016-11-23

Edição

v. 4 n. 2 (2017): REVISTA LIVRE DE CINEMA

Seção

ARTIGOS

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